Alguns vídeos mostrando diversas aves de rapina caçando seu alimento!!
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
A CORUJA
Em parte graças à ausência de penachos, a coruja tem um ar mais doce que o mocho. E, como ele, geralmente não constrói um ninho, preferindo escolher como domicílio o tronco de uma árvore oca. Ao contrário dos mochos, muitas espécies de coruja são ativas durante o dia e sua distribuição se estende até o extremo norte do planeta. É o caso da coruja-das-neves (Nyctea scandiaca), encontrada exclusivamente nas tundras das regiões polares.
Essa coruja ártica de plumagem branca, é a ave símbolo do Quebec, no Canadá. Os machos tem uma envergadura de 1,60 a 1,70m e são ligeiramente menores que as fêmeas. Ela caça pássaros e lêmingues - espreitando as presas ou fazendo vôos rasantes durante o dia ou ao cair da tarde. Essa ave possui a audição mais apurada: as penas de seu rosto formam um disco que permite captar os sons e direcioná-los para os ouvidos. Com esse sistema ela pode localizar presas que estão a centenas de metros e escondidas a até 20cm de profundidade sob a neve.
Ela tem essa plumagem branca para poder se camuflar nas neves do lugar onde habita e assim ter maiores chances de ter sua refeição. Ao contrario das outras espécies de corujas, essa é acostumada com o brilho branco intenso da neve, portanto pode caçar a qualquer hora, mesmo se for de dia. Graças à espessa plumagem que lhe cobre os pés até as garras, essa coruja pode resistir ao frio do extremo norte.
A suindara ou coruja-de-igreja não ulula como fazem os mochos e corujões, mas emite um piado agudo. Pelo fato de ser vista em cemitérios, tem uma reputação demoníaca e aparece sempre como "atriz" nas histórias de fantasmas. É facilmente reconhecida por ter o disco facial em forma de coração.
Fonte: The Owl Pages |
A suindara ou coruja-de-igreja não ulula como fazem os mochos e corujões, mas emite um piado agudo. Pelo fato de ser vista em cemitérios, tem uma reputação demoníaca e aparece sempre como "atriz" nas histórias de fantasmas. É facilmente reconhecida por ter o disco facial em forma de coração.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
O MOCHO
O termo mocho é a designação dada às aves pertencentes à família Strigidae, da ordem Strigiformes. Segundo algumas culturas, o mocho é símbolo de sabedoria ou de mau agouro. Ao contrário da coruja, tem um penacho (tufo de penas) de cada lado da cabeça, que ele empina sempre que está inquieto ou "curioso" e que baixa durante o vôo. As orelhas dos rapinantes noturnos, situadas ao lado da cabeça, são deslocadas, uma em relação à outra, para permitir que eles situem exatamente a origem do som. A visão, excelente tanto à noite quanto de dia, a audição apurada e o vôo silencioso fazem deles predadores poderosos, especialistas na caça de surpresa. Costumas engolir inteiros todos os tipos de presas vivas; depois regurgitam as partes não digeridas (ossos, asas de insetos, penas, pêlos) sob a forma de bolas que se diferenciam dependendo da espécie e que denunciam a presença de uma dessas aves no local. As diferentes espécies de mochos se distinguem segundo o tamanho, a cor da plumagem e a distribuição.
O mocho-real (Bubo bubo) se alimenta de roedores, lebres, ouriços e pássaros. Para encontrar comida, ele percorre grandes distâncias à noite. E pode viver até os 60 anos! É, atualmente a maior espécie de coruja existente no planeta, chegando a 86 cm de comprimento, 1,70 a 2,10 metros de envergadura e pode pesar até 5,5 quilos. O Bufo-Real tem uma longevidade bastante extensa que pode variar de 10 a 20 anos. Está presente na Europa, Ásia e África. Trata-se de um predador de topo, encontrando-se nos lugares mais elevados na cadeia trófica. Alimenta-se de ratos, ratazanas, gaivotas, patos, lebres e inclusive de outros bufos e aves de rapina. É violentamente atacado por gaivotas e gralhas sem bandos. É principalmente noturno e emite os seus chamamentos ao anoitecer e ao amanhecer. A destruição de habitat, nomeadamente pela construção de barragens, é um dos maiores fatores de ameaça para esta espécie, além do abate a tiro e da destruição e pilhagem dos ninhos.
Foto: Francisco Calado |
Foto: Luis Lopes |
O mocho-de-faces-brancas, de porte médio - cerca de 25cm -, é africano e tem na face um disco branco com bordas pretas. Esta coruja tem a habilidade de modificar sua aparência em situações de perigo e ameaça. Ela pode aumentar seu corpo para defender-se de outras corujas, ou aparentar diminuir de tamanho para camuflar-se como um galho. Esta coruja tornou-se bem popular devido a um vídeo japonês, chamado "Transformer Owl". A coruja no vídeo é chamada Popo-Chan e veio da Africa do Sul.
O mocho-orelhudo (Bubo virginianus), cuja envergadura é de 1,50m, habita florestas, desertos e pradarias americanas, do extremo Norte ao Sul. Tolera a presença humana e pode ser visto durante passeios a um parque. É um caçador eficaz, graças à excelente visão noturna e à audição particularmente desenvolvida. De dia dorme na mata em grandes árvores, a noite costuma aproximar-se das habitações humanas existentes em locais ermos, para apanhar pequenos animais domésticos. Muito encontrada, aos casais. Alimenta-se de pequenos mamíferos como filhotes de cutia, gatos e preás, porém não rejeita insetos. Vive à beira da mata, capões e nos campos, normalmente próximo da água. Ocorre em todo o Brasil, desde a Amazônia, Centro-Oeste, Nordeste até o Leste.
O mocho-pequeno (Asio otus) vive nas regiões arborizadas da América do Norte. Tem uma forma de cortejar muito especial: o macho se aproxima docemente da fêmea, balança e roda a cabeça, agita o corpo todo e dá uma série de piscadas para a fêmea. Se ela aceita as investidas, os dois se tocam e alisam mutuamente as penas, permanecendo unidos para o resto da vida.
O vídeo mostra a reação do mocho
quando encontra com uma coruja 35 cm de comprimento...
Logo depois, com uma coruja de 75 cm de comprimento.
O mocho-dos-banhados (Asio flammeus) é um especialista em pequenos mamíferos, sobretudo roedores, mas também insetívoros. Medindo 37 cm, migratória, veio da América do Norte, atravessando os Andes até a Terra do Fogo. Vive em amplos banhados e caça durante o dia. No Brasil, ocorre de Minas Gerais e São Paulo até o Rio Grande do Sul. É comum nas regiões setentrionais da Europa e da Ásia. Em Portugal é um visitante de Inverno que ocorre nas principais zonas úmidas do centro e sul do território. Vive em grupo de 20 a 30 indivíduos.
Fazenda Campo de Ouro - Piraju-SP - Brasil Foto: Dario Sanches |
O mocho-pequeno (Asio otus) vive nas regiões arborizadas da América do Norte. Tem uma forma de cortejar muito especial: o macho se aproxima docemente da fêmea, balança e roda a cabeça, agita o corpo todo e dá uma série de piscadas para a fêmea. Se ela aceita as investidas, os dois se tocam e alisam mutuamente as penas, permanecendo unidos para o resto da vida.
Origem: Wikipédia |
Qual é a diferença entre mocho e coruja?
Ela está apenas no nome. Ambos são aves de rapina noturnas, têm hábitos semelhantes e pertencem à mesma ordem (Strigiformes) e à mesma família (Strigidae). "É só uma questão de terminologia. Algumas espécies da família Strigidae são chamadas de coruja, outras de mocho", afirma o biólogo Luiz Antônio Bezerra de Melo Lula, da Fundação Zoológico de São Paulo.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
A ÁGUIA PESCADORA
A águia-pescadora (Pandion haliaetus) é o único membro de sua família, a dos Pandionídeos. Ela tem esse nome devido à sua extraordinária adaptação à pesca dos peixes com os quais se alimenta. Para isso, fica circulando sobre à água, às vezes até voando no mesmo lugar, até localizar a presa. Nesse momento, baixa rapidamente, com a cabeça inclinada e as asas dobradas. Pouco antes de tocar a água, ela balança as asas para trás e as patas para a frente, mergulhando para pegar o peixe. Durante o mergulho as narinas se fecham para evitar que se encham de água. Tem o dedo externo reversível e, por isso, sustenta facilmente as presas. Essas garras são tão eficazes que, se o peixe for muito pesado, pode levá-la ao afogamento.
Origem: Wikipédia |
A águia-pescadora é uma das aves mais encontradas no mundo inteiro. Ela pode ser vista nos litorais e à beira de lagos, rios e riachos não gelados em todos os continentes. É a ave oficial da Nova Escócia, no Canadá, e da província de Sudermania, na Suécia. Ao contrário dos outros rapinantes, tem os quatro dedos iguais.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
O GAVIÃO
Existem várias espécies de gaviões distribuídos sobre todos os continentes. Eles tem o porte médio, que varia de 30 a 40cm, e longas e finas garras amarelas. Costumam fazer seus ninhos em florestas densas, perto das quais é possível observar seu vôo muito pelicular: com as asas semidobradas, fazem vôos rasantes ao nível do cimo das árvores, alternando batimentos de asas rápidos e curtos com vôos planados em círculos.
O gavião-europeu macho é ligeiramente menor que a fêmea. Assim que captura um apresa, ele a carrega para perto do ninho e a depena antes de comer. Às vezes, as penas deixadas no chão denunciam seu domicílio. Ele pode ser encontrado na Europa, mas também na Ásia e na África. Geralmente escondido em um bosque, é difícil encontrá-lo no chão. Entretanto, no inverno, é possível vê-lo com frequência aproximando-se das fazendas, aventurando-se à procura de presas.
O Gavião-pega-macaco (Spizaetus tyrannus) possui cerca de 72cm de comprimento, 2,30 de envergadura e chega a pesar até 6,5 quilos. É uma das maiores aves a ocorrer no Brasil. A cor negra com manchas brancas torna-o uma ave de rara beleza. Seu tempo de vida é de aproximadamente 25 anos. Carnívoro e se alimenta de animais como aves(tucanos, araçari), répteis, pequenos mamíferos como morcegos, esquilos e pequenos primatas. Vive dentro ou na borda de grandes florestas, necessita de áreas extensas para cumprir seu ciclo de vida, sendo que suas populações podem sofrer declínio em decorrência da fragmentação excessiva do seu habitat. Ocorrendo do sul do México à América do Sul, no Brasil ocorre na faixa marítima no Brasil leste-meridional, da Bahia, leste de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul. Pode ser observado sobrevoando florestas à procura de alimento. É rápido em suas investidas voando com incrível rapidez.
Foto Luiz Claudio Marigo |
O gavião-carijó (Buteo magnirostris ou Rupornis magnirostris) é encontrado em diferentes ambientes, ocorrendo do México à Argentina e em todo o Brasil. A espécie possui cerca de 36 cm de comprimento, com plumagem variando de cinza a marrom e negro nas partes superiores, peito cinza, asas com base das primárias ferrugíneas, partes inferiores barradas de canela, cauda com quatro ou cinco faixas escuras, ceroma, íris e tarsos amarelos. Alimenta-se geralmente de insetos e aranhas, além de pequenos vertebrados. No Brasil é a espécie de gavião mais abundante. Também é conhecido pelos nomes de anajé, gavião-indaié, inajé e indaié.
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